A presença da Roma antiga na Tunísia é impressionante. Afinal, a distância que separa a península itálica deste país é pequena e os romanos foram excelentes navegadores.
Na Tunísia há grandes cidades romanas para descobrir como Dougga, Sufetula e Bula Regia. Há estatuária e mosaicos de uma qualidade única. Há um imenso coliseu em El Jem, em pedra amarela. Há anfiteatros e termas. Há colunas romanas incorporadas em construções posteriores, como na Grande Mesquita de Kairouan.
A designação latina da Tunísia - Ifríquia - veio a dar nome a todo o continente. Os romanos tomaram posse daquela região após 128 anos de guerra contra os fenícios, período púnico, e depois da destruição de Cartago em 146 A.C.
Roma dá então início à construção da primeira colónia fora do território peninsular original e em 27 A.C., após a ressureição de Cartago como Julia Carthage, é criada uma nova província consular: Africa Proconsularis.
O clima ameno e a proximidade do mar, o trigo, milho, azeitonas e vinha tornaram estas terras muito apetecíveis para os romanos e, durante este período, grandes cidades e vias, com todas as infra-estruturas que caracterizavam as cidades romanas, foram construídas.
Existem assim neste país muitas riquezas de origem romana: na arquitectura de cidades, com os seus centros cívicos e políticos; templos; termas e anfiteatros; coliseus; estatuária, arcas funerárias; moedas e medalhas. Enfim, tudo o que era comum nas províncias mais ricas do império.
As termas de Antonino, em Cartago, apesar de danificadas, impressionam pela sua extensão e grandiosidade e expressam a importância que os romanos atribuíam aos banhos públicos como locais onde tudo era possível.
Nestes locais faziam- se amizades e alianças, cultura, negócios, política. As termas eram multifacetadas e centrais na vida social romana.
Vamos então passear um pouco pelo que resta deste magnífico espaço!
Na próxima visita continuaremos com a Tunísia romana. Iremos deambular pela cidade de Dougga, património da humanidade da UNESCO. Até lá!
Nota: Fotos e texto do Lobo
A designação latina da Tunísia - Ifríquia - veio a dar nome a todo o continente. Os romanos tomaram posse daquela região após 128 anos de guerra contra os fenícios, período púnico, e depois da destruição de Cartago em 146 A.C.
Roma dá então início à construção da primeira colónia fora do território peninsular original e em 27 A.C., após a ressureição de Cartago como Julia Carthage, é criada uma nova província consular: Africa Proconsularis.
O clima ameno e a proximidade do mar, o trigo, milho, azeitonas e vinha tornaram estas terras muito apetecíveis para os romanos e, durante este período, grandes cidades e vias, com todas as infra-estruturas que caracterizavam as cidades romanas, foram construídas.
Existem assim neste país muitas riquezas de origem romana: na arquitectura de cidades, com os seus centros cívicos e políticos; templos; termas e anfiteatros; coliseus; estatuária, arcas funerárias; moedas e medalhas. Enfim, tudo o que era comum nas províncias mais ricas do império.
As termas de Antonino, em Cartago, apesar de danificadas, impressionam pela sua extensão e grandiosidade e expressam a importância que os romanos atribuíam aos banhos públicos como locais onde tudo era possível.
Nestes locais faziam- se amizades e alianças, cultura, negócios, política. As termas eram multifacetadas e centrais na vida social romana.
Vamos então passear um pouco pelo que resta deste magnífico espaço!
Na próxima visita continuaremos com a Tunísia romana. Iremos deambular pela cidade de Dougga, património da humanidade da UNESCO. Até lá!
Nota: Fotos e texto do Lobo
Parabéns meu caro amigo gostei muito, aguardo a publicação referente a Sinagoga e espero que tenha muitas fotos.
ResponderEliminarSaudações
Geraldo Salomão