Retábulo de Nossa Senhora da Vida
Lisboa,Marçal de Matos, c.1580
Faiança policroma
500 x 465 cm
Proveniente da antiga Igreja de Santo André, Capela de Nossa Senhora da Vida, Lisboa
Museu Nacional do Azulejo Invº 138
São Marcos
Nota: Fotos e texto do Lobo.
São João Evangelista
Marçal de Matos fez, no início do Século XVI, uma das obras-primas da empolgante azulejaria do nosso país. São 1498 azulejos de faiança sobre barro vermelho, onde em trompe l´oeil e numa linguagem maneirista opulenta na representação e nas cores, o artista representa o nascimento de Jesus. É uma representação genuinamente portuguesa do Natal, com retábulos em andares sucessivos, colunas e nichos, onde os pais enlevados, os pastores e os animais - ternos e quase humanos - celebram a alegria do nascimento.
Estes quadradinhos de barro, mais tarde de pó de pedra, cerâmicos e vidrados, são uma das paixões nacionais.
Herdámos o nome destas peças dos nossos amigos muçulmanos, que tanto contribuíram para a nossa mescla de culturas. Herdámos o nome e o gosto por estas peças de cerâmica e enchemos o país, por dentro e por fora dos edifícios, com estes quadrados vidrados que reflectem a luz do atlântico sul de um modo tão especial.
Portugal é o maior Museu Nacional do Azulejo do mundo, mas o museu homónimo guarda também muitas maravilhas, que por motivos diversos, foram retiradas dos seus locais de origem.
O Museu está instalado no Convento da Madre de Deus. Ele próprio magnífico. A sua capela é fulgurante. O restaurante é uma festa de azulejaria azul e branca para os olhos.
Este museu é o meu museu preferido existente em Lisboa. Extasio-me sempre que o visito. Tudo é entusiasmante e vale a pena vir a Lisboa só para admirar as peças contidas neste edifício. Desde a azulejaria primitiva e arcaica, às peças da renascença, passando pelo período áureo dos séculos XVII e XVIII, prosseguindo pela azulejaria industrial do século XIX e culminando nos trabalhos de artistas modernos e contemporâneos, o museu constitui um livro aberto para compreender e apreciar a evolução artística e técnica de que a azulejaria tem sido objecto no nosso país.
O Grande Panorama de Lisboa, em 23 metros de comprimento representa a cidade em 1700, portanto antes do terramoto de 1755. É uma obra de grande fôlego que revela a paixão da representação cerâmica existente à época e, em simultâneo, o carinho e admiração pela magnifíca cidade que o artista via. Provém do palácio dos Condes de Tentúgal e José Meco, atribui a obra a Gabriel del Barco.
Este museu é o meu museu preferido existente em Lisboa. Extasio-me sempre que o visito. Tudo é entusiasmante e vale a pena vir a Lisboa só para admirar as peças contidas neste edifício. Desde a azulejaria primitiva e arcaica, às peças da renascença, passando pelo período áureo dos séculos XVII e XVIII, prosseguindo pela azulejaria industrial do século XIX e culminando nos trabalhos de artistas modernos e contemporâneos, o museu constitui um livro aberto para compreender e apreciar a evolução artística e técnica de que a azulejaria tem sido objecto no nosso país.
O Grande Panorama de Lisboa, em 23 metros de comprimento representa a cidade em 1700, portanto antes do terramoto de 1755. É uma obra de grande fôlego que revela a paixão da representação cerâmica existente à época e, em simultâneo, o carinho e admiração pela magnifíca cidade que o artista via. Provém do palácio dos Condes de Tentúgal e José Meco, atribui a obra a Gabriel del Barco.
Link:
Museu Nacional do Azulejo
http://mnazulejo.imc-ip.pt/pt-PT/ExposAct/ExpoPerm/ContentDetail.aspx?id=869
Museu Nacional do Azulejo
http://mnazulejo.imc-ip.pt/pt-PT/ExposAct/ExpoPerm/ContentDetail.aspx?id=869
Nota: Fotos e texto do Lobo.
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